Com a temperatura chegando a níveis altíssimos nessa última onda de calor que atingiu diversas regiões do Brasil, médicos especialistas alertam para o aumento do risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Um novo estudo publicado em 2023, na Heat and The Heart, indica que o calor extremo pode desencadear desidratação e aumentar a pressão arterial, fatores de risco para AVC.
O Dr. Victor Hugo Espíndola, neurocirurgião e especialista em doenças cerebrovasculares destaca os idosos como os mais particularmente vulneráveis à probabilidade de sofrer um AVC devido às condições climáticas. “Os idosos são mais suscetíveis devido a mudanças naturais no envelhecimento, como a diminuição da capacidade de regulação térmica do corpo. Além disso, muitos têm condições médicas preexistentes, como hipertensão e diabetes, aumentando ainda mais o risco de AVC”, explica.
Os sintomas de AVC incluem fraqueza súbita, confusão, dificuldade na fala, perda de equilíbrio e dormência repentina em um lado do corpo. O neurocirurgião compartilha uma abordagem simples de ser abordada ao se deparar com alguém que possa ter sofrido um AVC. É importante lembrar das quatro palavras da escala SAMU:
Quanto mais cedo um AVC for diagnosticado e o tratamento adequado ser instituído, menores as chances de sequelas significativas, como comprometimento cognitivo e paralisia. “As consequências do AVC são derivadas, e dependem muito do tipo de AVC e qual a região do cérebro acometida. A partir desses fatores,o paciente pode ter desde sequelas leves até sequelas muito graves e irreversíveis”, explica Victor Hugo.
Nesses períodos de calor intenso, o especialista recomenda que os idosos evitem se expor ao sol de maneira direta, principalmente nos períodos mais quentes do dia, mantenham-se hidratados, não pratiquem atividades extenuantes, usem roupas leves e sempre busquem ambientes frescos.
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